Idoso com Muito Sono Durante o Dia: Quando é Sinal de Alerta?

Idoso com Muito Sono Durante o Dia: Quando é Sinal de Alerta?

Idoso com Muito Sono Durante o Dia: Quando é Sinal de Alerta?

Apr 8, 2025

Apr 8, 2025

Apr 8, 2025



Idoso com Muito Sono Durante o Dia: Quando é Sinal de Alerta?

É comum que, com a chegada da terceira idade, o ritmo do corpo mude, o cansaço se torne mais frequente e o descanso mais valorizado. Mas quando um idoso dorme muito durante o dia — mais do que o habitual — é importante acender um sinal de alerta.

O sono excessivo em idosos, conhecido como hipersonia ou Sonolência Excessiva Diurna (SED), pode estar relacionado a mudanças naturais do envelhecimento, mas também pode ser sintoma de problemas de saúde que precisam ser investigados com atenção.

Quando o sono diurno se torna preocupante?

Cochilar após o almoço ou durante uma tarde tranquila pode ser absolutamente normal, mas é importante observar mudanças no padrão de sono. Quando o idoso dorme por longos períodos durante o dia, mesmo tendo dormido bem à noite, ou demonstra apatia, desânimo ou dificuldade de realizar atividades cotidianas, é hora de investigar as causas.

Dormir mais de 9 horas por noite, junto com sonolência frequente durante o dia, pode ser um sinal de que algo não vai bem.

O que pode causar sono excessivo em idosos?

A sonolência durante o dia pode ser causada por diversos fatores — alguns simples de tratar, outros que exigem acompanhamento médico. Confira os mais comuns:

  • Distúrbios do sono, como apneia do sono;

  • Hipotireoidismo e hipoglicemia;

  • Demência e Alzheimer;

  • Depressão ou ansiedade;

  • Uso de medicamentos sedativos, antidepressivos ou para pressão;

  • Deficiências nutricionais, como falta de vitamina D ou ferro;

  • Falta de exposição ao sol ou atividades físicas;

  • Problemas respiratórios ou cardíacos.

Esses fatores podem comprometer a qualidade do sono à noite, provocando cansaço e sonolência constante durante o dia.

Diagnóstico e tratamento: o que fazer?

O primeiro passo é sempre consultar um médico geriatra, que fará uma avaliação clínica completa, incluindo o histórico de sono, rotina do idoso, uso de medicamentos e exames físicos.

É importante diferenciar hipersonia de fadiga. Enquanto a fadiga pode indicar baixa energia física e mental, a hipersonia envolve dormir excessivamente mesmo após noites completas de descanso.

O tratamento pode incluir:

  • Ajustes na medicação;

  • Tratamento de condições médicas de base;

  • Melhoria da higiene do sono;

  • Estímulos à atividade física e exposição à luz natural;

  • Em alguns casos, uso de aparelhos como o CPAP (no caso de apneia).

Impactos do sono excessivo na vida do idoso

Quando não tratado, o sono em excesso pode levar a isolamento social, problemas cognitivos, perda de autonomia e até aumento do risco de quedas e acidentes. Também está associado a condições como diabetes, doenças cardiovasculares e depressão.

Além do impacto na saúde, a qualidade de vida do idoso e da família também pode ser afetada. O idoso pode deixar de participar de atividades, demonstrar desinteresse, e exigir uma atenção mais constante.

Dicas para melhorar o sono e o bem-estar do idoso

  • Manter uma rotina de sono regular;

  • Evitar telas e eletrônicos antes de dormir;

  • Praticar atividades físicas leves durante o dia;

  • Garantir banhos de sol diários;

  • Reduzir consumo de cafeína, álcool e refeições pesadas à noite;

  • Criar um ambiente calmo e escuro no quarto.

Esses cuidados simples fazem diferença no equilíbrio do relógio biológico e ajudam o idoso a ter noites mais restauradoras.

Recomendação Final

Se você tem um ente querido que está dormindo demais durante o dia, não ignore esse sinal. Pode parecer algo comum, mas em muitos casos, o sono excessivo é um reflexo de condições de saúde que precisam de atenção e acompanhamento diário.

Em situações como essa, contar com um cuidador de idosos experiente pode ser essencial. Um cuidador pode ajudar a monitorar padrões de sono, estimular a atividade física e mental, e acompanhar possíveis efeitos colaterais de medicamentos — sempre com carinho, atenção e profissionalismo.

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